A WWE implementou uma mudança significativa em sua política de indenização por demissão, gerando descontentamento e ansiedade entre os funcionários. A alteração, comunicada em um memorando interno em 18 de julho, encerra a estrutura de pagamento de verbas rescisórias que vigorava há anos.
Anteriormente, funcionários desligados recebiam um mês de salário para cada ano de serviço. A nova política, alinhada com a TKO Group Holdings, controladora da empresa, reduz esse benefício pela metade, oferecendo apenas duas semanas por ano de emprego. Além disso, o novo plano estabelece limites máximos de acordo com o nível gerencial. Vice-presidentes seniores terão um período de demissão entre 16 e 52 semanas, enquanto vice-presidentes terão o teto de 8 a 36 semanas. Funcionários abaixo do nível de vice-presidente receberão de quatro a 24 semanas.
Um relatório do Fightful Select indica que a resposta interna às mudanças foi extremamente negativa, especialmente entre colaboradores com menos de cinco anos de empresa. Um funcionário relatou:
“A reação (às mudanças no plano de demissão da TKO) dentro da TKO foi de nojo, com muitos dos funcionários com menos de cinco anos frustrados. Houve especulação entre os funcionários de que isso era a TKO se antecipando a possíveis cortes. No entanto, isso foi apenas especulação e não algo fundamentado em evidências diretas.”
Essa alteração na política de indenização é uma das mudanças estruturais decorrentes da integração entre WWE e UFC sob a TKO. Com a redução de custos como objetivo principal da nova entidade corporativa, muitos funcionários veem a diminuição do pagamento de demissão como um movimento estratégico para minimizar custos futuros associados a potenciais reduções de pessoal.
Apesar da especulação e do impacto no moral, não houve demissões confirmadas de talentos ou em departamentos nas 24 horas seguintes ao anúncio. Contudo, a medida é amplamente vista como uma ação preventiva enquanto a TKO continua a otimizar suas operações.