O ícone do pro-wrestling e WWE Hall of Famer, Hulk Hogan, faleceu aos 71 anos. Durante sua carreira, ele conquistou o WWF/WWE Championship e o WCW World Heavyweight Championship seis vezes cada, se tornando uma das figuras mais reconhecidas do esporte. A notícia de sua morte, no entanto, gerou reações intensamente divididas.
Enquanto fãs e lendas do esporte prestaram homenagens, muitos ridicularizaram abertamente o seu falecimento, com poucas estrelas da AEW reconhecendo publicamente a sua morte. O produtor da AEW, Chris Hero, anteriormente conhecido como Kassius Ohno na WWE, aparentemente fez uma postagem enigmática em seu perfil no X, escrevendo: “Ahh. It’s not hot.” (“Ahh. Não está quente.”).
Essa divisão de opiniões está diretamente ligada ao histórico controverso de Hogan. O ponto central é um escândalo de racismo que veio à tona em 2015, quando foi divulgada a transcrição de uma conversa de 2007.
No áudio, Hogan usava repetidamente insultos racistas ao expressar raiva pelo fato de sua filha, Brooke, namorar um homem negro. Na gravação, ele afirmou: “I am a racist, to a point” (“Eu sou um racista, até certo ponto”).
A divulgação dos comentários levou a WWE a demiti-lo em 24 de julho de 2015 e removê-lo do Hall of Fame. A morte de Hogan ocorreu exatamente no aniversário de dez anos desse acontecimento. Ele se desculpou publicamente por sua linguagem, classificando-a como “inaceitável”, e foi reintegrado ao Hall of Fame da WWE em 2018 após se encontrar com outros talentos.