
A causa oficial da morte de Hulk Hogan foi confirmada em um laudo médico divulgado em 31 de julho, que também revelou uma condição de saúde do lutador desconhecida pelo público. Hogan, de 71 anos, morreu devido a um infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco.
O relatório do Centro de Ciência Forense do Condado de Pinellas, na Flórida, informou que Hogan sofria de leucemia linfocítica crônica, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos. Não havia menção pública de que o ícone do pro-wrestling lutava contra a doença. O documento listou ainda um histórico de fibrilação atrial, uma condição que causa batimentos cardíacos irregulares e rápidos, aumentando o risco de ataques cardíacos.
Hogan sofreu uma parada cardíaca em sua casa em Clearwater, Flórida, no dia 24 de julho. Ele foi transportado para o hospital Morton Plant, onde sua morte foi declarada. A morte foi considerada natural.
Segundo Eric Bischoff, amigo próximo, Hogan parecia “fraco” e “cansado” em seu último encontro, mas ainda expressava o desejo de voltar a trabalhar. A esposa de Hogan, Sky Daily, descreveu a perda como “inesperada” em uma declaração pública, afirmando que acreditava que superariam seus problemas de saúde.
A WWE e personalidades do pro-wrestling como John Cena e Ric Flair prestaram homenagens, destacando o impacto de Hogan na popularização do esporte nos anos 80. Ele foi seis vezes WWE World Champion e uma das figuras mais reconhecidas do entretenimento esportivo.
Um porta-voz do instituto médico legal confirmou que recebeu um pedido de cremação para os restos mortais de Hogan.