Comentários e Notas: IMPACT No Surrender 2022

No último dia 19 de fevereiro, a IMPACT Wrestling realizou mais um grande evento, o No Surrender. Em uma noite de ação, a empresa apresentou 11 combates de qualidade… mas será que foram mesmo ? Bem-vindos a mais uma edição do Comentários e…

No último dia 19 de fevereiro, a IMPACT Wrestling realizou mais um grande evento, o No Surrender. Em uma noite de ação, a empresa apresentou 11 combates de qualidade… mas será que foram mesmo ? Bem-vindos a mais uma edição do Comentários e Notas, o quadro onde avaliamos as lutas dos principais eventos das principais empresas atualmente no pro-wrestling.

Antes de começarmos, deixa eu dar um recado importante: O sistema de notas NÃO reflete sobre o que essas lutas aqui foram se comparadas com outras. Explicando melhor, não é porque uma luta aqui é nota 10 que ela se compara com lutas que foram 5 estrelas, nada disso, porém, pro padrão que o evento se propôs a apresentar, ela foi nota 10, deu pra entender direitinho ? Sem mais delongas, bora lá:

John Skyler vs. Trey Miguel

Aqui tivemos uma luta agradável com o resultado nunca em dúvida para abrir a parte do show no YouTube. Trey nem parecia ter passado um tempo afastado da IMPACT e o Skyler é até bem subestimado na minha visão, então a luta não saiu ruim em momento algum. É claro que o cinturão do Trey não estava em jogo e nem faria estar já que o John não tinha conquistado nenhuma chance, mas acredito que o reinado dele deva estar chegando mais perto do fim do que parece.

Vencedor: Trey Miguel – Nota: 6/10

Havok vs. Tenille Dashwood

Essa luta aqui foi surpreendentemente quase toda para a Tenille, mas o verdadeiro destaque foi o Kaleb porque a storyline entre IInspiration e Influence é o que tem movido essa galera aqui. No geral, a ação no ringue foi bem média e foi menor do que 5 minutos, algo que eu considero bem estranho até pra uma luta que não está no card principal. A vitória da Havok já era bem esperada, mas acho que o desenrolar do combate proporcionou algumas duvidas.

Vencedora: Havok – Nota: 4,5/10

Ace Austin vs. Chris Bey vs. Jake Something vs. Mike Bailey

Essa aqui foi uma luta exatamente como o esperado da X-Division, ou seja, nada menos que impressionante. Um spotfest rápido com muita adrenalina para animar a multidão. Ace, Chris e Mike foram muito bem aqui, e o Jake mostrou que ele realmente é muito subestimado pela galera. Ele conseguiu uma vitória credível e merecida, mesmo que eu apostasse que o próximo desafiante do Trey seria o Mike. Acredito que Jake acabará conquistando o cinturão, mas acredito que a IMPACT deveria pensar em algum outro título para essa divisão em específico.

Vencedor: Jake Something – Nota: 7,5/10

Black Taurus vs. JONAH

Ver dois gigantes no mesmo ringue é legal visualmente, mas fica extremamente melhor quando eles realmente conseguem lutar de verdade. Gosto de como o JONAH tem se saído após seu retorno para as indys e o Taurus é simplesmente um dos melhores lutadores do roster, então não tinha como dar errado. O enredo era basicamente mostrar quem era o mais forte e o australiano levou a melhor. Foi algo simples e apenas destinado a construir JONAH após sua derrota para Josh Alexander, mas conseguiram fazer um bom trabalho.

Vencedor: JONAH – Nota: 6,5/10

Eric Young vs. Jay White

Eu admito que eu não estava muito animado pra ver essa luta aqui porque o resultado era bem óbvio e eu não queria ficar perdendo tempo, mas fico feliz em ter assistido porque foi muito boa. Jay é simplesmente um dos melhores lutadores da atualidade e o Young sempre foi o necessário pra deixar uma luta, sem contar que o estilo dos dois combinou bastante e a química ficou bem legal. Poderia ser ainda melhor se tivesse durado mais tempo, mas a decisão foi compreensível.

Vencedor: Jay White – Nota: 7,5/10

Deonna Purrazzo vs. Miranda Alize

Vimos aqui um desafio aberto ok, mas melhor do que o que tivemos com Santana Garrett, em parte porque Miranda tem mais personalidade do que Garrett. Houve alguns momentos estranhos, assim como a boa luta da Miranda no Death Before Dishonor. Os fãs que ficaram em silêncio pela Miranda não ajudaram, meu palpite é que ela não é tão conhecida quanto ela merece ser e eles não estão familiarizados com seu trabalho na ROH. Acredito que a contratação oficial de Miranda poderia ajudar a IMPACT com o roster da Knockouts.

Vencedora: Deonna Purrazzo – Nota: 5/10

Jordynne Grace vs. Matt Cardona

Se tem uma coisa que eu não gosto é quando uma luta termina em No DQ por motivos que ninguém compreende, mas acredito que aqui foi mais plausível do que o usual. A storyline continua e nada de novo foi mostrado pra gente, e foi quase um replay da luta anterior entre eles. A terceira luta entre eles logo na semana seguinte foi melhor por causa da estipulação, mas a rivalidade em si nunca me cativou. Matt foi um bom heel aqui e a Jordynne sempre entrega algo bom, mas foi uma luta bem esquecível.

Vencedor: Matt Cardona (via DQ) – Nota: 5,5/10

Good Brothers vs. Guerrillas of Destiny

Olha, eu já deixei claro diversas vezes que os Good Brothers de hoje em dia são extremamente chatos e essa luta aqui foi o verdadeiro momento “morto” do show pra mim. Eu vou dar um pequeno ponto adicional por causa do ataque do White e a expulsão do Tama e do Tanga do Bullet Club, mas foi a única coisa meramente legal. Os G.O.D mostraram muito desde o início da pandemia, mas nem assim conseguiram tirar uma luta realmente boa de Karl e Doc.

Vencedores: Good Brothers – Nota: 6/10

Mickie James vs. Tasha Steelz

A luta anterior tirou um pouco da atratividade do show pra mim, então essa luta aqui tinha a difícil missão de levar o show para um bom ponto novamente. Talvez isso acabe diminuindo minha nota, mas eu realmente achei essa luta bem chata e longe do que eu esperei ver. Eu esperava que a Tasha fosse conquistar o título e eu apostaria nisso se pudesse, mas não entendi a vitória da Mickie. Isso possivelmente vai culminar em um reinado da Chelsea Green com o título, mas eu preferia ver a Tasha sendo Knockouts Champion primeiro.

Vencedora: Mickie James – Nota: 5,5/10

Moose vs. W. Morrissey

Lembram que eu não exatamente elogiei a Triple Threat Match pelo World Title no Hard To Kill ? Pois é, essa aqui foi uma luta pior porque não tinha o Cardona no meio e não é nem um elogio pra ele. Moose é um bom lutador e o Morrissey melhorou bastante desde sua saída da WWE, mas ele ainda não está no nível de algo desse tipo. Ele quase lesionou o campeão em alguns momentos e ainda precisa de mais treino pra aplicar os golpes que o personagem atual dele propõe.

Vencedor: Moose – Nota: 6/10

Honor No More vs. Team IMPACT

Luta caótica mas muito boa, evento principal envolvente. Tirando Rhino, que não teve grandes momentos de destaque, todos os outros foram bem. PCO conquistou a multidão e teve momentos de qualidade. Sabin e Willie Mack foram os que mais impressionaram do Team IMPACT. Confesso que a traição do Eddie no final me pegou de surpresa porque eu realmente achei que o Sabin se uniria com a Honor No More, mas foi uma decisão boa também. Com esses novos talentos na empresa, espero que a IMPACT saiba aproveitar esses caras.

Vencedores: Honor No More – Nota: 7,5/10

Pra mim, a nota geral do evento foi um 6,5. Não foi um evento tão bom quanto o Hard To Kill, mas não foi nada horrível e até que deu pra passar o tempo assistindo. Lutas boas e lutas medianas tiveram uma divisão bem óbvia por aqui, mas nenhuma das lutas (Tirando a dos Good Brothers) afetou o show de uma maneira tão gigante.

Concorda ou não ? Coloca sua opinião aí nos comentários e bora discutir saudavelmente, belezinha ? Até mais!

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