AEW e WWE: O que tem de pior nas duas hoje em dia?

Se tem uma coisa que eu gosto muito de fazer é criticar. Não importa o que seja, eu, como um bom torcedor do Santos Futebol Clube, desenvolvi um apreço por criticar tudo e todos com o passar do tempo. Isso…

AEW e WWE: O que tem de pior nas duas hoje em dia?

Se tem uma coisa que eu gosto muito de fazer é criticar. Não importa o que seja, eu, como um bom torcedor do Santos Futebol Clube, desenvolvi um apreço por criticar tudo e todos com o passar do tempo. Isso não muda quando se trata de pro-wrestling, afinal, eu assisto muita coisa desse meio e o meu padrão de achar coisas boas ou ruins tem uma certa densidade que me faz não gostar de tudo o que as empresas apresentam.

Mas uma coisa que me irrita muito também é como as pessoas criticam muitas coisas sem o menor sentido, por exemplo, criticarem a IMPACT Wrestling quando ela é claramente uma das empresas mais legais de se assistir, mas isso aí a gente deixa pra falar outro dia. O artigo de hoje tem um objetivo muito simples: Falar sobre coisas que eu acho muito ruins na AEW e na WWE hoje em dia. Seja o booking de um título, algum lutador claramente sendo forçado ou um show jogado pra escanteio, vamos falar sobre o que eu não sou fã. E eu vou fazer um das coisas que eu gosto também, mas bora começar logo:

AEW – TNT Championship

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Alguém consegue me explicar o que aconteceu com esse cinturão ? O TNT Championship nasceu com o intuito de ser aquele grande cinturão de mid card que a AEW precisava e por muito tempo ele cumpriu esse papel, principalmente com os reinados de Cody Rhodes, Brodie Lee, Darby Allin e Miro, mas ele foi completamente jogado pra escanteio. Sempre tem alguma rivalidade que passa por cima do cinturão, então volta e meia ele não vai ser defendido porque o campeão tá fazendo lutas de dupla, trios, etc. É o famoso cinturão batata quente, quem conquista não consegue manter por mais de 80 dias e isso é um grande problema. Por mais que eu entenda que o objetivo mudou e hoje em dia ele seja mais pra dar o que fazer pra quem nunca conquistou nada ou tá sendo pouco utilizado, perderam a mão legal aqui.

WWE – Damage CTRL

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O Damage CTRL surgiu como uma ideia muito inusitada e interessante em pleno SummerSlam, causando um grande impacto com a junção de Bayley, Io Shirai (Ou IYO SKY, você escolhe como quer chamar) e Dakota Kai. Tinha tudo pra dar certo e fazer essas 3 aqui serem grandes expoentes da divisão feminina, mas a WWE teve muito pouca força de vontade pra fazer dar certo. Elas conquistaram os Women’s Tag Team Titles, é verdade, mas eu duvido muito que você se lembre desses dois reinados (Não que o booking dos cinturões ajude muito, infelizmente). Sem contar que a Bayley serviu única e exclusivamente para alimentar o reinado da Bianca Belair como RAW Women’s Champion, sacrificada pelo bem de um reinado que já poderia ter acabado. Eu aposto muito que o grupo vai se separar e isso é uma pena, é muito potencial jogado fora.

AEW – Rampage

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O Rampage é… complicado, né ? Eu faço a cobertura do Rampage toda santa sexta-feira e eu tenho propriedade pra afirmar que é um show muito sem graça. Ser gravado já é um fator que joga esse show lá pra baixo, ele literalmente só é importante pra assistir quando tem suas poucas edições ao vivo. Você raramente tem algo de interessante no Rampage, tudo fica pro Dynamite e a única coisa que você vê na sexta-feira são as rivalidades sempre um pouquinho mais aprofundadas ou lutas pra dar vitórias pra alguém que precisa. O Rampage é escrito e desenvolvido pra você ter alguma coisa pra fazer na sexta-feira se você gostar muito da AEW, tudo o que tem de importante vai acontecer no Dynamite, o show principal. Talvez o possível AEW Collision seja o que o Rampage deveria ser em importância, mas até lá é isso o que temos.

WWE – Women’s Tag Team Championship

liv morgan raquel rodriguez

Se tem um título batata quente do lado de lá, também teria que ter um título batata quente do lado de cá. Esse título tem estado em atividade desde 2019 e muita gente já conquistou, principalmente lutadoras que não têm nada pra fazer, aí elas magicamente formam uma dupla e entram na divisão. São poucos os reinados que você consegue lembrar porque foram bons, a maioria você só lembra porque você para e pensa “Ué, ela conquistou esse cinturão outra vez ?”. E se determinada pessoa conquistou o cinturão agora, tenha certeza que é porque não tinham outros planos pra ela. A divisão em si é muito móvel porque cada dupla pode durar 1 semana ou 5 meses, então você nunca sabe quem está com quem.

AEW – Jericho Appreciation Society

jericho appreciation society

Uma das coisas que eu mais admiro no Chris Jericho é a capacidade que ele tem de se renovar. De um jeito ou de outro ele inventa uma gimmick nova e volta a ser usado regularmente, gosto disso, mas o problema é que a JAS é ruim. Você tem o Jericho que tem seus momentos de glória (Conquistando o ROH World Title, por exemplo) mas já está se aproximando do fim da carreira, então ele sai por baixo na maioria das rivalidades. Você tem o Daniel Garcia que estava num baita enredo com o BCC e hoje é puxado pra baixo por esse grupo. Sammy Guevara, Tay Melo e Anna Jay que mal aparecem, e 2point0 e Jake Hager que são jobbers de luxo. É um grupo que não tem sentido de continuar existindo e não gera nada de legal, então tem que acabar. Eu poderia até citar The Firm, mas a JAS ter um cara tão grande como o Jericho a torna mais decepcionante.

WWE – Omos

omos

Como explicar o Omos ? Eu não sei qual é o pensamento do Vince McMahon quando se trata desse cara e nem o porquê ele quis investir no Omos, mas simplesmente não é pra ser. O primeiro pensamento de boa parte da galera é que ele seria o “gigante” com destaque após o Braun Strowman ir embora, mas ele não é tão talentoso quanto o cara, e olha que a altura dele o prejudica muito no ringue. Ele tem rivalidades com nomes de peso (Bobby Lashley, Brock Lesnar, etc) com o objetivo claro de fazer com que o público se importe mais com ele, mas claramente não dá tão certo assim. Omos pode e parece ser uma pessoa maravilhosa fora dos ringues, mas dentro da indústria eu não vejo sentido pra ele continuar recebendo destaque dentro da empresa, até dar destaque pro Strowman dá mais resultado.

AEW – Reféns da Kris Statlander

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Se você acompanha a AEW, você sabe que Kris Statlander é o nome que vai tirar o AEW TBS Championship da Jade Cargill, certo ? Só que o problema é quando isso vai acontecer, já que a Statlander está atualmente lesionada e, pela gravidade, ela não deve voltar tão em breve assim. Enquanto ela não volta, Jade Cargill vai derrotando absolutamente todo mundo e, a não ser Tony Khan pretenda fazer com que ela deixe o cinturão estando invicta e vá disputar o Women’s World Championship, não tem sentido esperar a Statlander por tanto tempo. Poderia ter perdido o cinturão para a Athena, para a Willow Nightingale, para a Ruby Soho numa revanche da final do torneio pelo cinturão ou até mesmo nesta quarta-feira para a Taya Valkyrie, mas eu duvido que isso vá acontecer.

WWE – Títulos unificados

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A WWE já tomou muita decisão idiota em sua história, mas “unificar” cinturões enquanto você ainda faz questão de ressaltar que existe uma brand split é muito patético. Nunca foi definido que a brand split deixaria de existir, o máximo que aconteceu foi alguns lutadores aparecendo na brand oposta e tendo algumas rivalidades, mas a brand split ainda está ali. Não somente está ali, como voltaremos a ter o Draft e os cinturões principais e os de duplas continuam unificados, impossibilitando que tenhamos outros campeões no momento. Quando você faz Roman Reigns pegar dois cinturões, você joga para o mid card nomes como Seth Rollins, Drew McIntyre, Bobby Lashley, Edge e muitos outros. É algo que precisa começar a ser resolvido já com a separação dos títulos de duplas e a separação dos World Titles contra o Roman bater mil dias como Universal Champion.


Lembrando que aqui são as principais coisas que EU não gosto, tem algumas que me incomodam mas não ao ponto de não querer que aconteça mais. Vocês podem citar que faltaram algumas coisas também, mas é muito provável que eu goste do que acabei não citando. Pretendo trazer um artigo com tudo o que gosto, então nos vemos na próxima.

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