O RAW desta semana foi alvo de polêmica logo após o combate de AJ Styles. No show realizado em 1º de dezembro, ele e Dragon Lee lançaram um novo finisher combinado contra o New Day em uma Tag Team Match. A execução acabou lembrando um movimento usado pelos Young Bucks na AEW, o que levou Styles a comentar diretamente sobre a ideia de “propriedade” de golpes no wrestling.
A ação começou com Dragon Lee ganhando impulso nas cordas e, na sequência, Styles finalizando com um Styles Clash. A combinação de golpes trouxe à memória uma técnica comum dos Young Bucks, em que um deles projeta o adversário para o outro concluir com um Powerbomb. A diferença no ringue da WWE foi o desfecho com a finalização clássica de Styles.
Em poucos minutos, vídeos comparando os dois movimentos espalharam-se pelo X, com fãs sugerindo que Styles teria copiado a dupla da AEW. Ele respondeu usando sua conta oficial, deixando clara sua visão sobre o assunto:
“No pro wrestling você não pode reivindicar movimentos. Eles podem ser sua assinatura, mas ainda estão abertos ao público. Qualquer lutador confiante nunca mudaria isso. Acalmem-se pessoal.”
A fala mostra a tranquilidade de alguém que já enxerga o fim da carreira. Styles renovou com a WWE recentemente e projeta se aposentar em 2026. Aos 47 anos, ele tenta respeitar seus limites físicos e já afirmou que não pretende lutar aos 50, mesmo que seu desempenho atual ainda seja visto de forma positiva pela empresa.
A conversa seguiu quando um seguidor sugeriu que a sequência não seria um roubo, mas um “empréstimo” ou homenagem aos antigos parceiros de Bullet Club. Styles respondeu para encerrar o assunto, questionando o uso desses termos e reforçando o que realmente importa para ele:
“Mas se fizermos de novo, isso é pegar emprestado ou roubar? A resposta é… nenhum dos dois. O trabalho é entretenimento.”
Com a WWE preparando uma despedida adequada para o ex-WWE Champion nos próximos anos, Styles mantém o foco nas apresentações. Para ele, o que vale é o resultado dentro do ringue e a reação do público — muito acima de qualquer debate sobre quem “criou” determinada manobra.
Fonte: X