Bobby Lashley explicou por que nunca assinou com o UFC, apesar de sua expressiva carreira no MMA, onde acumulou 15 vitórias e duas derrotas em 17 combates. Em entrevista ao Insight, com Chris Van Vliet, Lashley revelou que o desejo de manter sua carreira no Pro Wrestling foi determinante.

“No início, quando comecei a lutar, acho que houve algumas conversas. Eles disseram: ‘Sim, daremos uma oportunidade, mas ele precisa crescer’. As outras organizações ofereciam mais dinheiro e eu sempre pensei que a WWE era meu chamado, onde eu realmente deveria estar”, explicou Lashley.

Sobre contatos posteriores com o UFC, Lashley destacou seu período na TNA: “Não queria abandonar o Pro Wrestling. Quando conversei com a Bellator, eles disseram: ‘Deixaremos você competir no Pro Wrestling’. Pronto”.

Lashley encerrou sua carreira no MMA em 2016, com vitória sobre Josh Appelt no Bellator 162. Sua trajetória incluiu passagens por organizações como MFA, Strikeforce e Titan FC.

Bobby Lashley compartilhou suas impressões sobre as diferenças entre WWE e AEW durante o evento de venda de ingressos do All In Texas. O ex-WWE Champion, que formou a Hurt Syndicate com MVP e Shelton Benjamin na AEW, enfatizou as distintas abordagens criativas das empresas.

“Na WWE, tudo era muito estruturado. Vindo para a AEW, existe mais liberdade criativa para se divertir um pouco”, declarou Lashley.

O veterano relembrou experiências anteriores: “Quando saí da WWE pela primeira vez e fui para a TNA, pude realmente me desenvolver e encontrar meu personagem por ter mais flexibilidade. Ao retornar à WWE, a estrutura voltou, o que também foi positivo”.

Lashley destacou que sua atual fase na AEW permite auxiliar talentos mais jovens. “Neste estágio da minha carreira, ter a capacidade de ajudar novos talentos e explorar ideias diferentes é perfeito para mim”, concluiu.

Bobby Lashley participou do podcast “Insight” e compartilhou momentos marcantes de sua carreira na WWE, incluindo sua rivalidade com Brock Lesnar. Lashley abordou oportunidades inexploradas na história com Lesnar e outros momentos importantes de sua trajetória.

Sobre o trabalho com Lesnar, Lashley expressou desejo por mais: “Poderíamos ter mostrado nosso treinamento para o combate, trazendo mais tensão. Brock era naturalmente um intimidador, mas naquele momento estava como babyface, enquanto eu era heel. Nossa história poderia ter sido como Rocky”, afirmou Lashley.

Lashley também revelou uma ideia não concretizada: “Pensei que seria interessante nos juntarmos como tag team, com Paul Heyman nos gerenciando. Poderíamos conquistar os Tag Team Championships enquanto Heyman se referia a ter o melhor lutador do mundo, criando uma tensão natural sobre quem ele considerava o melhor”, explicou.

Bobby Lashley abordou as atuais polêmicas envolvendo Vince McMahon. O ex-presidente da WWE enfrenta acusações de assédio sexual e tráfico humano por parte de Janel Grant, antiga funcionária da empresa, resultando em sua saída da TKO.

Durante participação no programa INSIGHT com Chris Van Vliet, Lashley reconheceu os problemas atuais de McMahon, mas destacou sua contribuição para a indústria. “Compreendo o que este negócio proporcionou para mim e minha família. McMahon alimentou milhares de pessoas, algo que muitos não percebem. O negócio que ele criou permitiu que inúmeras famílias educassem seus filhos e conquistassem suas casas próprias”, afirmou.

O atual contratado da AEW complementou: “Muitas pessoas não compreendem que, apesar dos problemas atuais, este negócio possibilitou que várias pessoas realizassem coisas que talvez nunca tivessem oportunidade”.

Em contraponto, EC3, ex-WWE, criticou McMahon no podcast The Wrestling Outlaws da Sportskeeda Wrestling. EC3 manifestou arrependimento por não confrontar McMahon sobre a falta de direcionamento em sua passagem pela empresa, direcionando fortes críticas ao ex-chefe.