
Para Danielson, essa não é uma novidade, mas sim uma filosofia que a empresa adota há décadas para lidar com qualquer concorrência. “É assim que eu vejo. Eles operam dessa forma desde 1984”, disse ele. “Eles veem um concorrente e, não importa o que aconteça, eles querem que ele desapareça.”
Ele fez questão de separar a estratégia corporativa das pessoas que trabalham lá, ressaltando que conhece “gente boa” na WWE e que a situação não é uma simples luta entre o bem e o mal.
A questão é que essa postura agressiva se tornou bem visível recentemente. Informações de bastidores da WWE confirmam que a companhia pretende “ir para cima” da AEW de forma consistente, uma estratégia que parece ter como objetivo atrapalhar o crescimento da concorrente e sua capacidade de fechar novos acordos de televisão.
Essa “guerra fria” corporativa ganhou um capítulo concreto quando a WWE agendou o evento Wrestlepalooza para o dia 20 de setembro, batendo de frente diretamente com o All Out, um dos principais pay-per-views da AEW.
A jogada forçou a AEW a mudar o horário de início do seu show para evitar o confronto direto. Na visão do ex-lutador da WWE, Al Snow, essa atitude foi um “reconhecimento” por parte da AEW de que não consegue competir diretamente com os imensos recursos financeiros e a influência que a WWE possui na indústria.