
Questionado sobre uma futura parceria, Danielson foi direto. Ele disse que, embora você “nunca deva dizer nunca”, no clima atual sua resposta “teria que ser não”. O motivo, segundo ele, é que “quase parece que eles gostariam que a gente saísse do negócio”.
Ele fez questão de separar a instituição das pessoas, afirmando que conhece “gente boa” na WWE e que não gosta de enquadrar a situação como uma disputa entre “bem contra o mal”. O problema, na sua visão, está no sistema e no processo de tomada de decisão da empresa.
Para Danielson, essa é uma postura histórica da concorrência. “Eles operam dessa maneira desde 1984”, explicou. “Eles veem um competidor e, não importa o que aconteça, eles o querem fora.”
Apesar da análise dura sobre o mercado, o lutador adota uma postura mais serena para sua vida pessoal, afirmando que esse tipo de conflito “não é o jogo dele”. Danielson citou a Oração da Serenidade como sua filosofia: focar no que pode mudar e aceitar o que não pode.
No fim das contas, ele argumenta que a existência da AEW é positiva para toda a indústria, inclusive para os próprios talentos da WWE. Na sua visão, ter duas grandes empresas no mercado “dá a eles poder de barganha, dá a eles opções criativas” e gera mais oportunidades para todos os profissionais da área.
Essa declaração de Danielson surge em um momento de transição em sua carreira. O presidente da AEW, Tony Khan, anunciou que ele se juntará à equipe de comentaristas do Dynamite em tempo integral. A mudança oficializa seu novo papel na empresa após quase um ano afastado dos ringues por causa de graves lesões no pescoço.