Chelsea Green, a primeira mulher a conquistar o Women’s United States Championship, fez uma crítica direta à forma como a WWE tem apresentado seus mais novos títulos femininos. Em uma entrevista ao CinemaBlend, a lutadora defendeu que tanto o cinturão norte-americano quanto o intercontinental deveriam aparecer de forma mais constante na programação semanal.
Green explicou que, embora a criação dos títulos tenha sido um passo positivo, a companhia ainda não está aproveitando todo o potencial deles. “Eu acho que estamos fazendo tudo o que podemos com eles? Não. Eu adoraria ver mais sendo feito com eles”, afirmou Green.
Ela foi além e detalhou como gostaria de ver as campeãs sendo utilizadas. “Eu quero que a Giulia lute na TV toda semana com aquele título. Eu queria a Zelina na TV toda semana. Eu quero que a Michin ganhe o título e esteja na TV toda semana. Existem tantas horas de WWE, e nós podemos encontrar um lugar para esses campeonatos se tentarmos. É difícil.”
A perspectiva de Chelsea Green vem de sua própria experiência, já que ela fez história ao se tornar a primeira campeã norte-americana. Ela conquistou o título na edição de 14 de dezembro de 2024 do Saturday Night’s Main Event, após derrotar Michin na final de um torneio.
Apesar de sua crítica sobre o tempo de tela, Green reforçou o valor dos novos campeonatos para criar mais oportunidades no elenco. “Eu definitivamente estou muito feliz por termos introduzido esses títulos, porque senti que por muito tempo estávamos perdendo oportunidades para um monte de garotas”, disse ela. “Nós temos um elenco muito forte entre RAW, SmackDown, NXT. Quer dizer, agora temos ID, temos Evolve, temos LFG. Temos tantas marcas diferentes, e simplesmente não tínhamos títulos suficientes para realmente representar todas as garotas e a variedade de mulheres.”
O Women’s Intercontinental Championship foi criado um mês após a estreia do título dos EUA, com Lyra Valkyria se tornando a primeira campeã ao derrotar Dakota Kai.