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Brasileira Valentynna Reis revela experiência na AAA, possível retorno à WWE, AEW e mais (Exclusivo)

Ex-WWE Valentina Feroz (Rita Reis) fala com exclusividade sobre sua nova fase no wrestling.

Brasileira Valentynna Reis revela experiência na AAA, possível retorno à WWE, AEW e mais (Exclusivo)

Valentynna Reis, nome de ringue da brasileira Rita Reis, marcou sua trajetória no pro wrestling mundial ao representar o Brasil na WWE, especialmente na marca de desenvolvimento NXT. Contratada em 2019, ela se destacou tanto pela sua técnica — fruto do jiu-jitsu e do judô — quanto pela parceria com Yulisa Leon, que rendeu momentos importantes na divisão de duplas.

Após sua saída da WWE em maio de 2024, Valentina expandiu sua carreira no cenário internacional, atuando em promoções como a Women of Wrestling (WOW), AAA Lucha Libre e Kaoz Lucha Libre, além de demonstrar interesse em lutar no Brasil para fortalecer a cena nacional.

Nesta entrevista exclusiva, ela fala sobre sua nova fase, experiências fora da WWE, opinião sobre a recente compra da AAA pela WWE e até mesmo sobre um possível futuro na AEW.

Vamos lá!

Semana passada foi ao ar mais um episódio da WOW – Women of Wrestling, onde você atuou como Gabriella Cruz, a “Brazilian Bombshell”. Como tem sido para você participar desse projeto e viver essa experiência tecnicamente nova dentro da empresa?

R: Tem sido uma experiência incrível. Interpretar a Gabriella Cruz, a “Brazilian Bombshell”, é algo diferente do que já fiz antes, e eu estou adorando esse desafio. A WOW me abriu portas para mostrar uma nova faceta, e sou muito grata por cada momento que passo no ringue. É sempre bom poder lutar e fazer aquilo que eu mais amo.

Você tem se apresentado esporadicamente na AAA Lucha Libre nos últimos anos, desde a sua saída da WWE. Como tem sido essa experiência de lutar em um país com uma cultura tão diferente no pro wrestling?

R: A AAA foi muito especial para mim. O México tem uma cultura riquíssima no pro wrestling, é um estilo muito vibrante e apaixonado. Lutar lá me fez crescer muito como lutadora, porque é bem diferente do que vemos nos Estados Unidos ou no Brasil. A energia da torcida mexicana é única.

Falando sobre a sua saída da WWE em 2024, como foi o processo de adaptação pessoal e profissional após ter feito parte de uma empresa tão grande e de tanta visibilidade?

R: A WWE foi um grande aprendizado. Quando saí, claro que foi um processo de adaptação, porque é uma empresa enorme e com muita visibilidade. Mas eu sempre procurei ver como uma oportunidade de crescimento. Cada lugar que passei me trouxe experiências que hoje carrego comigo, e isso me faz continuar evoluindo dentro do wrestling.

Atualmente, você é campeã na Kaoz Lucha Libre, no México. O que esse título representa para você e como enxerga sua trajetória nessa companhia?

R: Ser campeã na Kaoz Lucha Libre é uma honra. Esse título representa muito trabalho, dedicação e também a confiança da companhia em mim. É mais uma etapa importante na minha trajetória, e fico feliz de poder representar o Brasil e mostrar a força das mulheres no pro wrestling.

Recentemente, a WWE adquiriu a AAA Lucha Libre. Qual a sua opinião sobre essa negociação? Você acredita que isso pode trazer mais oportunidades para os talentos latinos ou existe também um lado negativo nessa fusão?

R: Eu vejo os dois lados. Por um lado, pode abrir muitas portas para talentos latinos que sempre buscaram mais espaço internacional. Por outro, é importante que a essência da AAA não se perca, porque é uma empresa com muita história e tradição. Espero que essa fusão traga coisas positivas para todos nós lutadores.

Quais são seus próximos objetivos dentro do wrestling? Você pensa em um eventual retorno à WWE no futuro ou, caso surgisse uma oportunidade, aceitaria um desafio na AEW, que hoje é considerada a principal rival?

R: Meu objetivo sempre é continuar lutando, crescendo e me desafiando. Eu não fecho portas: se surgir uma chance de voltar à WWE, vou avaliar com carinho, e se aparecer algo na AEW, também seria um desafio incrível. Mas, acima de tudo, quero estar nos ringues, mostrando meu trabalho e evoluindo cada dia mais.

O pro wrestling feminino nunca esteve tão forte e cheio de grandes nomes. Se pudesse escolher qualquer lutadora do mundo para um dream match, quem seria e por quê?

R: Tem muitas lutadoras incríveis no mundo, mas eu gostaria muito de enfrentar a Mercedes Moné (Sasha Banks). Ela é uma inspiração, e acredito que seria um combate muito especial para mim e para os fãs.

Você já pensou em uma mudança completa de ares, fazendo uma tour de combates pelo Japão? Talvez na Stardom ou em outra grande empresa japonesa?

R: Sim, já pensei nisso. O Japão tem uma cultura muito forte no wrestling feminino, especialmente na Stardom. Fazer uma tour lá seria uma oportunidade única de aprendizado e de mostrar meu estilo brasileiro para um público que valoriza muito a luta.

Para fechar: quando vamos ter a chance de ver você lutando aqui no Brasil, em empresas como a BWF, EWF ou outras?

R: Eu tenho um carinho enorme pelo meu país, e com certeza quero lutar no Brasil. Seria incrível poder me apresentar em empresas como a BWF ou EWF e sentir de perto a energia da torcida brasileira. Espero que em breve essa oportunidade aconteça.

Essa não foi a primeira vez que conversamos com Valentynna Reis. Alguns anos atrás, realizamos uma entrevista exclusiva em que ela falou sobre o início da sua trajetória no wrestling e os desafios de representar o Brasil na WWE. Se você quiser relembrar esse bate-papo, é só clicar aqui.