Raven compara combates intergênero a violência doméstica
A nova sensação do wrestling são os combates entre mulheres e homens: os chamados combates intergênero. Nos últimos dias, essa nova espécie de combate ganhou força e repercussão após a conquista do Impact World Championship por parte de Tessa Blanchard…
A nova sensação do wrestling são os combates entre mulheres e homens: os chamados combates intergênero. Nos últimos dias, essa nova espécie de combate ganhou força e repercussão após a conquista do Impact World Championship por parte de Tessa Blanchard após derrotar Sami Callihan no evento Hard to Kill. Nas últimas horas, até a AEW entrou na onda anunciando seu primeiro combate intergênero, que será de duplas, entre Kip Saban & Penelope Ford contra Kenny Omega & Riho.
À medida que essa nova ideia é implementada no mundo do wrestling cresce a porcentagem de fãs que se declaram contra a ideia. Por diferentes motivos, como a tese da credibilidade e da violência contra a mulher. Quem aparentemente defende a última tese apresentada é o ex-lutador da ECW, Raven, quem comparou, em uma recente entrevista ao Instant Culture, os combates entre mulheres e homens a violência domêstica.
“Não sou fã dos combates entre homens e mulheres pelo simples fato que parecem violência doméstica. Acho que existe um problema. E não estou dizendo que as mulheres não são tão boas quanto os homens, não estou dizendo que as mulheres não podem ser melhores que os homens. Eu só acho que, além da diferença de tamanho, não cai bem ver um homem batendo em uma mulher, especialmente agora com movimentos como o #MeToo. Não é algo bonito de ver”
“Por outro lado, acho que no Impact estão seguindo essa estratégia para fazer algo diferente, para se diferenciar dos demais. Embora eu reserve minha opinião até ver o que eles estão fazendo, porque ainda não vi. Tudo o que estou dizendo é a minha reação inicial, porque não vejo o produto atual, exceto a AEW. Não quero falar de algo que não sei”.
E você concorda com a opinião de Raven sobre os combates intergênero?