A atual WWE Women’s Champion, Tiffany Stratton, foi direta ao afirmar que acha muito mais simples atuar como uma vilã no wrestling. Durante uma participação no podcast “No-Contest Wrestling”, ela explicou a diferença de pressão entre ser uma heel e uma babyface.
Para Stratton, a grande vantagem de ser heel é a margem de erro. Ela explicou que, nesse papel, se você errar ou até mesmo cair no ringue, “está tudo bem, não compromete o personagem”.
A situação muda completamente quando se é uma heroína. Segundo Stratton, como babyface, o mesmo erro pode ter consequências graves. “O público pode se virar contra você ou você pode ser vaiada, e você deveria ser o rosto da empresa”, comentou.
Essa facilidade com o papel de vilã tem uma origem clara na sua carreira. Stratton lembrou que foi assim que ela aprendeu o ofício. “Eu sinto que fui uma heel desde o início. É por isso que é tão fácil para mim”, disse ela.
A campeã, que ganhou destaque no NXT com sua personagem arrogante antes de chegar ao SmackDown, passou por uma mudança para babyface após derrotar Nia Jax e conquistar o título. Agora, ela encara o novo papel como um desafio para sua evolução.
“Ainda estou aprendendo a ser uma babyface e a ser uma pessoa que o público goste, sem ter tanta maldade no que eu digo nas minhas promos”, admitiu. “Ser heel é definitivamente mais natural para mim.”
Ela terminou pedindo um pouco de paciência aos fãs. “Tenham paciência comigo. Estamos aprendendo. Talvez um dia eu volte a ser uma heel, mas, por enquanto, somos a boa e velha babyface Tiffy.”