
A volta de Andrade El Idolo à AEW tornou-se um impasse legal. Durante a coletiva de imprensa do AEW WrestleDream, Tony Khan foi questionado sobre a situação do lutador mexicano, mas preferiu não comentar detalhes contratuais relacionados à WWE.
Khan limitou-se a elogiar o trabalho realizado por Andrade em 2023. Quando o jornalista Jon Alba perguntou diretamente se o utador ainda tinha contrato ativo ou se estava preso a uma cláusula de não-competição, o presidente da AEW encerrou o tema.
“Perguntei a Tony Khan sobre a situação atual de Andrade na AEW. Ele fez grandes elogios a Andrade quando deixou a empresa em 2023. Questionei diretamente se havia contrato em vigor ou se existia uma cláusula de não-competição da WWE. Ele respondeu que era tudo o que podia falar no momento”, relatou Alba.
O silêncio de Khan reforça os rumores de que Andrade estaria sujeito a uma cláusula restritiva de um ano, acionada após sua saída da WWE. Essa medida teria sido aplicada por uma suposta quebra contratual e só poderia ser revertida judicialmente.
A questão ganhou força após Bryan Alvarez revelar mudanças nos contratos da WWE sob a TKO Group Holdings. Segundo ele, múltiplas fontes confirmaram que os novos acordos incluem cláusulas de não-competição de um ano para lutadores demitidos por violação de regras — bem mais severas que os tradicionais 90 dias.
“Temos confirmação de múltiplas fontes de que os novos contratos da TKO trazem cláusula de não-competição de um ano em caso de demissão. Os contratos antigos já tinham isso, mas agora é regra padrão. Esse é o problema envolvendo Andrade. Sou cético de que isso se sustente em uma disputa legal, mas consta nos contratos”, afirmou Alvarez.
A situação pode servir de teste para essas cláusulas da era TKO. A WWE já enfrentou batalhas jurídicas semelhantes — em 2004, Brock Lesnar contestou uma restrição parecida. Resta saber se Andrade levará o caso à justiça ou aguardará o prazo encerrar.