Para o chefe de conteúdo da WWE, Triple H, a linha que separa o personagem CM Punk do homem real, Phil Brooks, simplesmente não existe. Em uma recente discussão sobre o desenvolvimento de personagens, ele afirmou que os dois são praticamente a mesma pessoa.
A declaração define a autenticidade como o motor por trás de um dos maiores nomes da indústria. Triple H usou The Undertaker como contraponto, um personagem quase inteiramente fictício, para destacar como Punk funciona de maneira diferente.
“CM Punk é Phil Brooks. Seu nome real. E Phil Brooks é CM Punk”, disse Triple H. “É muito difícil — se você analisar o personagem de CM Punk — realmente separá-lo de Phil Brooks”.
Segundo ele, a personalidade real de Brooks é o que alimenta a versão que os fãs veem na tela, tornando impossível distinguir onde um termina e o outro começa.
“Quase a mesma pessoa. E Phil Brooks — sua atitude, sua empolgação ou sua insatisfação com as coisas — isso transparece em seu personagem. Está estampado em seu rosto”, observou.
Essa fusão entre realidade e performance é uma ferramenta que o time criativo da WWE usa de forma intencional para gerar dúvida e engajamento no público.
“Você nunca sabe a mistura: Isso é real? Não é real? Eles estão pegando uma situação real e aumentando o volume para valer a pena? O confronto entre esses dois talentos é real ou faz parte da história?”, explicou Triple H.
Os comentários chegam em um momento crucial. Punk, atualmente posicionado como um dos principais nomes da empresa, se prepara para uma das lutas mais importantes de seu retorno no Wrestlepalooza deste fim de semana. O próprio lutador já questionou publicamente se conseguiria voltar a ser um heel, dado o respeito e a nostalgia que agora recebe dos fãs.
Embora esteja presente nos bastidores do SmackDown em Indianápolis, foi confirmado que Punk não aparecerá na TV. Todas as atenções se voltam para o Wrestlepalooza, onde ele se unirá à sua esposa, AJ Lee, na primeira luta dela em quase uma década. Juntos, eles enfrentarão Seth Rollins e Becky Lynch em uma luta de duplas mistas, escrevendo o capítulo mais recente — e talvez o mais pessoal — da rivalidade entre Punk e Rollins.