Novas informações sobre o processo movido por acionistas contra Vince McMahon indicam que o ex-presidente da WWE resiste em fornecer documentos relacionados a alegações de má conduta sexual. O processo, iniciado em novembro de 2023 pelo Laborers’ District Council and Contractors’ Pension Fund of Ohio no Tribunal de Chancelaria de Delaware, alega que McMahon predeterminou a fusão da WWE com o UFC, formando a TKO sob a égide da Endeavor. Os autores da ação sustentam que McMahon favoreceu a Endeavor porque outros potenciais compradores relutavam em mantê-lo no comando devido às referidas alegações.
Atualmente na fase de descoberta, os autores buscam acesso a materiais não privilegiados datados entre 1º de janeiro de 2022 e 12 de março de 2024. Uma versão pública de uma moção datada de 29 de abril, divulgada esta semana e reportada por Brandon Thurston do Wrestlenomics, demonstra que os autores solicitam ao tribunal que obrigue McMahon a apresentar documentos ligados a “Tópicos de Má Conduta Sexual”. Esta categoria abrange materiais envolvendo alegações de conduta imprópria, acordos de não divulgação e investigações internas.
Conforme a petição, McMahon recusou-se a produzir qualquer documento dessa natureza, a menos que se refiram explicitamente à fusão ou envolvam executivos específicos. Ele também excluiu comunicações internas importantes, incluindo aquelas que refletem sua mentalidade quando as alegações surgiram pela primeira vez em 2022, bem como discussões com membros do conselho que ele posteriormente removeu. Os autores do processo ressaltam que o objetivo não é reexaminar as alegações de má conduta em si, mas sim entender como essas questões influenciaram o processo de tomada de decisão de McMahon.
Vince McMahon tem até o dia 14 de maio para se opor formalmente à moção, o que poderia resultar em uma ordem judicial para que ele cumpra a solicitação de documentos.
