
A viabilidade financeira das grandes parcerias de streaming da WWE, incluindo o acordo com a Netflix e a relação contínua com a Peacock, está sendo analisada, com estudos recentes sugerindo que esses contratos podem não estar gerando o crescimento esperado na audiência. Dave Meltzer, em entrevista ao Wrestling Observer Radio, expressou preocupações sobre a estratégia de direitos de mídia da WWE e os retornos reais para as plataformas de streaming, especialmente destacado pelo desempenho do WWE Backlash na Netflix.
Meltzer destacou que tanto a WWE quanto a UFC buscam aumentos significativos em seus direitos de mídia, potencialmente acima de 70%. No entanto, ele questionou a lógica econômica por trás disso para as plataformas.
Francamente, o que a UFC quer – e ainda mais o que a WWE deseja – não faz sentido econômico para o comprador. Depende do comprador e tudo mais… A Peacock já estava, sendo um grande prejuízo, gastando demais com o conteúdo da WWE, e a ideia de tentar obter um aumento de 70% lá… O preço das ações conta com esse aumento de 70%. E, sinceramente, não faz sentido econômico.
O desempenho do WWE Backlash após sua estreia na Netflix serviu como um ponto específico de preocupação para Meltzer em relação à captação de novo público.
Quando vi a falta de números [para o WWE Backlash na Netflix]… Parece que ninguém assistiu ao Backlash que já não acompanha o RAW toda semana.
Essa observação levanta dúvidas sobre o valor que esses eventos premium trazem para serviços baseados em assinatura, já que parecem atender principalmente aos fãs existentes que provavelmente já são assinantes.
Se você é um serviço baseado em assinatura – eles já estão assinando. Para a WrestleMania, pode ser diferente. Mas não sei se vale [o que estão pagando]. Até o número do RAW, honestamente, não faz sentido para mim por US$ 500 milhões por ano. É muito mais do que eles estão obtendo com o conteúdo.