A WWE está no centro de uma nova polêmica após a demissão de Kylie Rae, que está grávida, como parte de uma recente onda de dispensas em seu sistema de desenvolvimento. A controvérsia ganhou destaque nesta segunda-feira, após os cortes que atingiram talentos do NXT e de programas de formação na última sexta-feira (10).
No Wrestling Observer Radio, o jornalista Dave Meltzer criticou duramente a decisão da empresa. Para ele, a demissão de Rae “pegou muito mal” do ponto de vista da imagem pública, principalmente por se tratar de uma companhia bilionária dispensando uma funcionária com contrato de baixo valor. Meltzer argumentou que o custo de mantê-la durante a gestação seria mínimo e que a WWE poderia ter esperado alguns meses após o parto. Ele também questionou a lógica de contratar Rae, de 33 anos, para um programa de identificação de talentos, já que ela era uma lutadora experiente.
Já Bryan Alvarez, também do Wrestling Observer, esclareceu que as demissões não têm relação com cortes de orçamento. Segundo ele, a WWE mantém mais de 130 talentos em desenvolvimento e realiza contratações constantes. As dispensas serviriam para abrir espaço a novos lutadores, seguindo a política de remover quem não apresenta progresso rápido o suficiente para chegar ao elenco principal.
A onda de demissões da última sexta-feira (10) incluiu nomes de peso, como o ex-detentor do NXT North American Championship, Wes Lee, e Stevie Turner. A lista, confirmada pelo BodySlam.net, também traz Drako Knox, Jamar Hampton, Jin Tala, Hayes Jameson, Summer Sorrell e BJ Ray. Além deles, Zayda Steel já havia anunciado sua saída na semana anterior.