
A estratégia da WWE para seus jogos tem priorizado o apelo comercial de grandes celebridades em vez de atender ao desejo de muitos fãs por um elenco mais amplo de lutadores. Um novo relato do Wrestling Observer Newsletter detalha que a empresa acredita ser mais valioso usar os jogos para alcançar um novo público.
A lógica por trás dessa decisão é o alcance. “A crença é que celebridades podem abrir o jogo para os fãs dessas celebridades, que têm um seguimento muito maior do que um lutador que não seja de destaque e que ocuparia a vaga”, escreveu Dave Meltzer. A ideia é que converter uma pequena fração da audiência de um astro global em novos clientes é um negócio mais vantajoso.
Essa filosofia foi testada recentemente. O rapper Travis Scott estava programado para ser um personagem de DLC surpresa no WWE 2K25, mas, segundo o relato, houve um “desentendimento completo” entre ele e a WWE, resultando em seu cancelamento. As vagas de DLC teriam sido preenchidas por El Grande Americano e Aleister Black.
A empresa está ciente de que essa abordagem entra em conflito com o que muitos de seus fãs mais dedicados querem. O relato afirma que “outros próximos à situação disseram que, embora tenham celebridades no jogo, […] os fãs indicaram que preferem ter lutadores a celebridades”.
Ainda assim, a inclusão de nomes famosos nos jogos é parte de uma estratégia corporativa maior, similar à utilização de figuras como Bad Bunny e Logan Paul nos ringues para gerar atenção da mídia tradicional. Apesar dos problemas recentes, a expectativa é que mais celebridades apareçam em futuras edições da série de games.