AEW deverá proibir Sting de participar da cerimôna do WWE Hall of Fame

Fãs de wrestling aguardam com expectativa um possível retorno de Sting à WWE para uma última aparição. O objetivo seria introduzir seu antigo parceiro de tag team, Lex Luger, no Hall of Fame.

A decisão agora está nas mãos de Tony Khan, conforme reportado por Dave Meltzer na edição de 20 de março do Wrestling Observer Newsletter.

Pelo que entendemos, Luger pediu por Sting e a WWE concordou. Isso colocou a bola na quadra de Tony Khan.

O presidente da AEW enfrenta uma escolha que coloca amizade, lealdade e estratégia de negócios em rota de colisão. A empresa já permitiu situações semelhantes no passado, como quando Billy Gunn apareceu na programação da WWE para a cerimônia do Hall of Fame de 2019.

Aquele momento, porém, terminou com Triple H chamando a AEW de “empresa insignificante”, comentário que ainda pesa nas mentes de muitos envolvidos. Não é a primeira vez que a WWE deseja apresentar alguém sob contrato em outro lugar.

Quando Ric Flair foi introduzido no Hall of Fame como membro dos Four Horsemen enquanto estava na TNA, Dixie Carter fez um acordo para Christian aparecer em um show da TNA. O resultado foi negativo, segundo Meltzer:

Christian deixou absolutamente claro que não queria estar lá e não fez bem algum à TNA.

Meltzer sugeriu várias possibilidades caso a AEW permita a aparição de Sting. Entre elas, pedir à WWE que reconheça o favor ou faça uma concessão comercial mútua.

A AEW deveria iniciar um Hall of Fame em breve com Sting, Danielson e talvez outras figuras históricas que considerem adequadas… A AEW poderia até pedir à WWE para divulgar um grande show da AEW, ou Levesque se desculpar pelo comentário sobre Billy Gunn como um gesto de boa vontade.

O jornalista acrescentou que Tony Khan pode querer tornar a situação pública, dizendo algo como:

Fomos solicitados, mas devido ao que aconteceu com Gunn, estamos apenas pedindo algo em troca.

Dessa forma, os fãs saberiam exatamente onde as linhas estão sendo traçadas.