Drew McIntyre critica nova geração de lutadores

Drew McIntyre afirma que narrativa e emoção são mais importantes que movimentos técnicos e chama alguns novos lutadores de “frouxos”.

Drew McIntyre critica nova geração de lutadores

Drew McIntyre expressou opiniões contundentes sobre a nova geração de lutadores durante sua participação no podcast Wafflin’, onde destacou a importância da narrativa e emoção no pro wrestling acima das habilidades técnicas de luta. O veterano da WWE não hesitou em criticar a mentalidade de alguns talentos mais jovens, chamando-os de “frouxos” ao compará-los com a geração anterior.

Os movimentos não são a coisa mais importante, mas são importantes. Algumas pessoas dizem, ‘isso é importante, a luta não é importante’. É mais wrestling entertainment. A luta ainda importa. Mas a coisa mais importante na WWE ou qualquer empresa de wrestling, a coisa mais importante deve ser a emoção, como faz as pessoas se sentirem. Se você está fazendo uma grande luta e ninguém se importa, qual é o sentido?

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McIntyre também destacou a diferença de mentalidade entre gerações, citando o exemplo de Triple H, que continuou uma luta mesmo após romper completamente o quadríceps:

A menos que eu estivesse morto, eu continuaria a luta. Vimos caras, você sabe, Triple H rasgou seu quadríceps do osso, continuou a luta e foi colocado em um ‘Walls of Jericho’, algo que machuca seus quadríceps em geral e o dele não estava bem. Esse é o tipo de mentalidade que a maioria dos nossos superstars tem. Talvez alguns deles, porque alguns dos novos caras são uns frouxos.

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Suas declarações refletem um debate frequente na indústria do wrestling sobre o equilíbrio entre proezas atléticas e narrativa emocional. Enquanto muitos lutadores modernos são elogiados por suas habilidades acrobáticas, Drew argumenta que sem contexto emocional ou histórias envolventes, até mesmo as sequências mais impressionantes não conseguem estabelecer conexão verdadeira com o público.

Autor do artigo Patricki Chites
Tenho 26 anos e moro no Brasil. Sou fluente em inglês, jornalista e fã de wrestling há 15 anos.