Comentários e Notas: IMPACT Victory Road 2021

No último dia 18 de setembro, a IMPACT Wrestling realizou o seu especial mais recente, o Victory Road. Em uma noite de ação, a empresa apresentou 10 combates de qualidade… mas será que foram mesmo ? Bem-vindos a mais uma edição do…

No último dia 18 de setembro, a IMPACT Wrestling realizou o seu especial mais recente, o Victory Road. Em uma noite de ação, a empresa apresentou 10 combates de qualidade… mas será que foram mesmo ? Bem-vindos a mais uma edição do Comentários e Notas, o quadro onde avaliamos as lutas dos principais eventos das principais empresas atualmente no pro-wrestling.

Antes de começarmos, deixa eu dar um recado importante: O sistema de notas NÃO reflete sobre o que essas lutas aqui foram se comparadas com outras. Explicando melhor, não é porque uma luta aqui é nota 10 que ela se compara com lutas que foram 5 estrelas, nada disso, porém, pro padrão que o evento se propôs a apresentar, ela foi nota 10, deu pra entender direitinho ? Sem mais delongas, bora lá:

Maclin vs. Williams vs. TJP

Típico papel de uma luta que serve pra abrir o show, ou seja, é feita pra passar o tempo. Uma Triple Threat que foi bem normal, não teve muitos grandes momentos em si e foi solidamente mediana. O intuito da luta era deixar o Steve Maclin maior ainda do que a IMPACT já pinta ele, e o Petey e o TJP fizeram um bom trabalho nisso. Mesmo com o tempo relativamente curto e servindo pra abrir o show, creio que eles poderiam ter feito algo melhor do que o que foi apresentado.

Vencedor: Steve Maclin – Nota: 6/10

5-Way Scramble

Uma grande luta com bons lutadores, não tem muito erro. Eu me surpreendi com o tempo da luta, tipo, só 8 minutos ? E mesmo assim os caras conseguiram entregar uma das melhores lutas da noite, muito talento envolvido. Pelo tempo curto, tivemos diversas sequências bem legais de se acompanhar e o ritmo foi alto o tempo inteiro, nem dando um segundo pra que a gente respirasse. Todos os 5 lutadores foram bem e merecem destaque, especialmente o vencedor da noite, Laredo Kid.

Vencedor: Laredo Kid – Nota: 7/10

Taylor Wilde vs. Tenille Dashwood

Vou primeiro ressaltar que eu não tive nenhuma conexão com essa feud desde que ela começou e sinto que vai continuar, ponto que eu acho um baita erro da IMPACT. No geral, foi uma luta não tão boa quanto a primeira das duas e foi até mais legal por ser mais curta. Gosto de como a Tenille interpreta uma boa heel durante alguns momentos e como a Taylor ainda tem uma boa forma, mas é só isso. Nada de bom saiu dessa feud até o momento, já que a Taylor não ganha nenhuma moral com isso e a Tenille continua perdendo como sempre.

Vencedora: Taylor Wilde – Nota: 5/10

Matt Cardona vs. Rohit Raju

Uma simples luta de heel vs. babyface e com armas envolvidas, mas foi melhor do que eu esperava. Cardona e Raju funcionaram bem e tivemos algo que as vezes falta em algumas No DQs Matches, que é o uso constante e sem parar de armas, isso eu gostei bastante. A feud deles precisava de algo assim, então tomaram a decisão certa. As interferências do Shera e da Chelsea Green não colaram muito pra mim, já que eu sempre achei que a feud poderia ser somente entre o Cardona e o Raju, mas dá pra aceitar. Creio que não termine por aqui, então vamos ver no que vai dar.

Vencedor: Matt Cardona – Nota: 6,5/10

Bullet Club vs. FinJuice

Uma das melhores performances do Hikuleo (lutador bem paia) que eu já vi desde que comecei a acompanhá-lo, mas isso não significa que a luta passou de mediana. Bey, Juice e Finlay conseguiram se entrosar bem e o Hikuleo mal foi visto durante a luta, então não tinha como ele se sair mal por aqui com essa galera ao redor dele. Talvez o cronograma tenha saído um pouco errado, já que o Juice e o Hikuleo estavam lutando na NJPW (luta gravada) na mesma noite, mas isso não alterou muita coisa. Bey, Juice e Finlay se destacaram com sobras.

Vencedores: Bey e Hikuleo – Nota: 6/10

Eddie Edwards e Sami Callihan vs. Moose e W. Morrissey

Eu poderia falar que a luta foi incrível por ter o Edwards e o Callihan, até mesmo pela boa forma que o Morrissey teve na luta e coisas assim, mas foi mais uma luta mediana. Morrissey e Moose são bons heels e nisso eles não pecam, então deu pra dar um ar mais legal pra luta, e a dupla do Edwards com o Callihan tem um ar engraçado por tudo o que eles viveram, então deu uma graça. Não gosto de como o Moose tem sido usado pela IMPACT, mas dá pra compreender que ele pode conquistar o World Title no ano que vem. Uma luta satisfatória, melhor do que a última, mas nada muito grande.

Vencedores: Moose e Morrissey – Nota: 6,3/10

Decay vs. Savannah Evans e Tasha Steelz

Essa luta de duplas aqui poderia ser melhor, porém, quando comparada com as duas anteriores no mesmo show, aí a diferença de qualidade é quase gritante. Rosemary e Havok tem uma boa química como dupla e tudo mais, sem contar que a gimmick de Decay é e sempre foi muito boa, é muito diferente do resto da empresa em si. As desafiantes, por outro lado, não são do mesmo nível e nem tão interessantes quanto, sem contar que as únicas coisas “legais” que elas fizeram na luta foi a venda dos golpes, ficaram bem credíveis. Com a saída da Kiera Hogan, a Steelz continua na divisão de duplas e foi ela quem levou o pin, não vejo um futuro muito legal pra ela.

Vencedoras: Decay – Nota: 5,5/10

Good Brothers vs. Rich Swann e Willie Mack

É impressinante como as lutas dos Good Brothers nunca passam de medianas, cada coisa. A combinação de Swann e Mack como um time sempre dá certo, os estilos deles não são iguais mas se completam em alguns pontos. Aquela aura de heels vs. babyfaces foi bem trabalhada se pararmos pra analisar, mas é mais luta do Gallows e do Anderson que vemos todo final de semana, ou seja esquecível. Swann está em queda desde que perdeu o World Title e o Mack tá na mesma desde que perdeu o X-Division Title, não vejo um futuro bom. Rezo todos os dias pra que os Brothers percam logo os títulos.

Vencedores: Good Brothers – Nota: 6/10

Josh Alexander vs. Chris Sabin

Como eu amo esse homem chamado Josh Alexander, puta merda, mais uma luta incrível pro currículo. Eu tinha grandes expectativas pra essa luta e fiquei até com certo receio de que elas não fossem atendidas, mas acho que elas foram até superadas. Essa luta aqui é um exemplo claro do que é a X-Division, explosão pura e ação a todo momento, são lutas assim que elevam o título da divisão. Essa aqui foi a última defesa do Josh já que ele optou pela Option C por uma chance ao World Title, e ele desocupa esse título com um dos melhores reinados da divisão e, se pá, até da empresa. Falando agora do Chris Sabin, bom, é o Chris Sabin. Ele não é 8 vezes X-Divison Champion por nada e continua dando shows por aí.

Vencedor: Josh Alexander – Nota: 9/10

Christian Cage vs. Ace Austin

O que mais me surpreendeu nessa luta foi ela ter só 12 minutos, afinal, era uma luta pelo World Title e um confronto de gerações. Deixando esse fato de lado, continuou sendo uma luta boa e o tempo talvez tenha ajudado, já que o ritmo dela foi muito bom de acompanhar. Christian continua entregando boas lutas apesar da idade avançada e o Austin é um prodígio, esse cara é o futuro do pro-wrestling e isso é inegável. É até engraçado o fato de que, nos 7 anos que Christian ficou “aposentado”, Austin acabou fazendo sua estreia e eles tiveram uma grande química aqui. O desafio do Alexander após a luta ajudou a fechar o show com estilo.

Vencedor: Christian Cage – Nota: 8/10

Pra mim, a nota geral do evento foi um 6,5. As últimas duas lutas foram incríveis ? Foram, mas tivemos tantas lutas medianas no card que acabou enfraquecendo o show, principalmente as lutas de duplas.

Concorda ou não ? Coloca sua opinião aí nos comentários e bora discutir saudavelmente, belezinha ? Até mais!

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